Em 1994 quando Maradona foi afastado da Copa do Mundo por doping, vi quase que a totalidade dos brasileiros comemorarem o enfraquecimento de um adversário. Eu senti algo estranho. Queria ver o cara jogando.

Em 2002 então, foi pior. Nosso algoz da Copa de 1998 estava sendo eliminado ainda na primeira fase. Entrou no sacrifício para tentar fazer o time jogar melhor, mas a cena que o marcou naquele mundial foi a queda da, até então, campeã França. Era um tal de Zinedine Zidane. 

Ali eu comecei a perceber que, para mim, a grande graça da Copa era a reunião dos melhores jogadores do mundo nos proporcionando jogos bonitos em tempos em que a força ganhava espaço dentro dos gramados.

O regaço afetivo com a Seleção se deu na Copa de 2014. Não fui a favor de uma Copa no Brasil, mas não torci contra a Seleção, pelo contrário. O 7×1 parecia enterrar de vez o pensamento de que o jeitinho brasileiro era capaz de ganhar uma Copa e não acompanhei mais a Seleção.

Não vi a final das Olimpíadas em 2016 para se ter uma ideia. Só no último ano voltei a ver algo, pois o Tite definitivamente havia mudado algo.

Pois bem, 2018 e a Copa da Rússia chegou. Não termos Ibrahimovic, Robben ou Pirlo, o que já significa uma perda de qualidade para mim. O primeiro por ter pedido dispensa da seleção sueca antes da classificação e os demais por sequer seus selecionados se classificarem.

A Copa enfim começa. Quem apostou no trio Messi – Cristiano Ronaldo – Neymar para o grande nome da Copa e muito provavelmente do ano pela FIFA, foi vendo tais concorrentes sucumbirem.

Outra vez, a minha dor maior é que talvez não tenhamos mais Messi ou Cristiano Ronaldo no Qatar. Ainda maior por jogadores dessa magnitude não serem jamais campeões do mundo com sua Seleção. Ok. Isso não é novidade. Temos, por exemplo, Zico, que não foi campeão e na contramão temos Gattuso, da Itália, que não podemos elogiar pela sua classe jogando, que foi campeão em 2006.

Quando jogadores como Mbappé ou Harry Kane encerram suas participações em um torneio como a Copa do Mundo, projetamos sua presença na próxima edição do mundial. O caso do Modric é semelhante ao de Messi e Cristiano Ronaldo. Haverá tempo e ele terá condições físicas para disputar mais uma Copa do Mundo? 

Com a inusitada final entre França e Croácia, teremos um jogador de 19 anos campeão do mundo podendo ser eleito o melhor da copa e mesmo do ano pela FIFA ou poderemos ter Modric se despedindo em grande estilo do Mundial.

Nós da Noblu, que sempre pedimos o palpite de vocês, queremos saber: Quem será o nome da Copa?